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O QUE É A PERMACULTURA?

Bom dia, boa tarde ou boa noite, não importa muito o horário que você está lendo esse texto, eu me apresentei e pude relatar um pouco sobre o ponto zero do “ser” sustentável na primeira publicação. Dá uma conferida lá, se quiser saber maiores detalhes sobre a minha pessoa e reflexões sobre como começar a praticar!


Hoje comecei com a pincelada porque me remete a arte, às mãos, à devoção, à apreciação, à processos. E quando você que chega por aqui lendo sobre sustentabilidade, procurando saber o que estão falando na internet sobre o assunto, você está em um movimento lindo de saber como atuar no mundo de forma responsável! Parabéns!


Eu escolho começar pela palavra, afinal parece um nome estranho ou que tem a ver somente com agricultura. Sendo assim, quem mora na cidade pode se questionar se vai ajudar nessa caminhada, e vai muito!

PERMA= permanência

CULTURA= de cultura mesmo


Para gente começar a vislumbrar o que é, convido a fazer um exercício de observação da imagem abaixo. Faça o exercício mentalmente e na sequência.


OBSERVE NA IMAGEM UM ASPECTO e LISTE MENTALMENTE PALAVRAS ÚNICAS QUE CARACTERIZAM:

1- Ambiente

2- Construções

3- Indícios de vida

4- Atuação humana


Figura permacultura urbana


Fonte: inscrição evento Ecologia e Sustentabilidade Urbana: Permacultura na prática.


Observar e interagir é um dos princípios de Desing de permacultura, pode parecer exigir de quem está vendo pela primeira vez, ou começando a estudar permacultura fazer esse exercício ou compreender conceitos. Porém, a ideia aqui do exercício, é aliviar a pressão no cérebro galopante, até porque, o que me vem como PERMACULTURA é ser a ciência do óbvio.


Para mim é uma reflexão profunda sobre questões básicas para nossa sobrevivência e que de fato são relativamente simples, como habitação e alimentação. Porém, estamos na inércia de aceitar como elas estão sendo feitas e as consumimos, mesmo sentindo que nada pode ser feito para alterar, mesmo querendo que elas fossem diferente. É preciso se atentar que somos assim agentes financiadores de tudo que não queremos mais. Ao meu ver, uma das primeiras compreensões necessárias é que temos um sistema que já está estruturado, funcionando com objetivos realizados. Cada um deve se ater a essa compreensão, ler formar opinião sobre o assunto por aí. Simboraaaa!


Novamente convido a você a fazer o exercício de refletir sobre o seu dia, desde a hora que você acorda até seu deitar, pensando principalmente como é a casa que você vive e seus hábitos diários. São essas ações que determinam como é o formato do “coletivo”, com as zonas residenciais, outros locais com serviços e produtos, áreas da saúde e alimentação, locais de formação etc.


Durante a pandemia e não somente pela pandemia, os dados científicos ou conhecimento de populares sempre apontavam para o colapso que ia acontecer e vemos agora diante os nossos olhos. Com nenhum um tempo sobrando, para digerir o que seria tudo isso?

Da crise hídrica, vem a crise energética, contas de luz nas alturas dos preços e nós não nos fazemos a pergunta: porque num país tropical e se existe a tecnologia solar, por que ainda pagamos tão caro na conta?


As cidades estão organizadas criando uma dependência muito grande de utilização de recursos energéticos de únicas fontes como petróleo, ou demais atividades de maneira desalinhada com o fluxo abundante que existe na natureza. Geralmente direcionando os recursos e energia de maneira pouco eficiente e/ou de interesses de pequenos grupos. Gerando poluição, problemas sociais, distúrbios nos fenômenos naturais etc.


Eita quanta informação, respira porque é melhor que desinformação, não é mesmo?!

Então, minha gente, eu digo a vocês que temos um trabalho a ser feito pela frente. Afinal, as comunidades não serão resilientes e saudáveis de uma hora para outra. Não tem como todas as pessoas que desejam sair da cidade e ir para o campo, irem sem planejamento, sem consistência, sem firmeza. Algumas das compreensões necessárias só o tempo traz.


Eu sou professora de formação, e de todo impulso que tenho dentro de mim. E cada um tem a sua mola de atuação no mundo. É por isso que sei que não farei outra coisa da vida a não ser ensinar sobre permacultura e bambuaria. Eu sempre me percebi como professora das crianças e jovens invisíveis, porque o aluno bom e atencioso é mais fácil de colocar para te ouvir, parado, sem questionar só ouvindo. Porém é preciso perceber, aquele aluno que não traz a mochila tem uma semana, que não se envolve nas atividades em grupo e que está apático sem vontade de crescer e viver. Isso no contexto de educação convencional, e agora, o que eu quero para minha vida é trabalhar as minhas potências na formação de pessoas potentes para sustentabilidade. É um trabalho árduo de reestruturação que surgiu justamente como demanda das gerações anteriores que “não” fizeram nada.


Hoje, desde 2017 quando conheci e uso a permacultura, eu sigo com alegria no coração, por saber que além de mim, tem muito outros por aí, sendo potência nas suas profissões buscando utilizar suas ferramentas para a sustentabilidade, não esquecendo de si mesmo, da sua casa, da sua família, procurando se reorganizar. E aos poucos estamos nos encontrando, nos reorganizando e fazendo acontecer as atividades que queremos manter.


As imagens abaixo vieram de outro site que também está com essa intenção de divulgar informações sobre a permacultura. Muitos têm se mobilizado nesse sentido procurando se autorresponsabilizar. E ao meu ver, conhecer a pétala estudar, avaliar o que temos procurado, isso tudo para não levar a minha conta para “alguém” no futuro.



Fonte: arquivos próprios



Figura 2: Aspectos do viver e as pétalas da permacultura



Fonte: Árvore, ser tecnlógico página no Facebook



Figura 3: pétalas da permacultura e princípios de design



Fonte: página coletivo permacultores



Figura 4: Princípios éticos e de design da permacultura



Fonte: coletivo de permacultores


Comece pelo básico pensando em se alimentar de forma mais saudável e segura, livre de veneno. Ao procurar produtos e serviços locais, você incentiva esse comércio na sua cidade.


As escolhas mais saudáveis na alimentação geram economia nos gastos com planos de saúde ou medicamentos. E no final, todas essas pessoas que você escolhe financiar, já estão trabalhando com sustentabilidade na sua cidade fazendo acontecer.


Observe e interaja com os detalhes do seu viver, procure estar em conexão com pessoas que também estão fazendo isso, somos seres da busca e as soluções ainda estão para serem criadas!

Avante!


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